Cusco e seus arredores em uma viagem de um dia pela história e cultura 1 Day

Vamos buscá-lo ao seu hotel às 13:00 horas para começar a visitar as seguintes atracções, com um guia profissional:

City Tour Cusco – Basílica Catedral de Cusco

A Catedral de Cusco é uma catedral de estilo barroco construída sobre as fundações do palácio do Inca Wirachocha em Cusco. A construção começou em 1550, utilizando muitas pedras saqueadas do local da fortaleza de Sacsayhuaman, na encosta da colina, e foi concluída um século mais tarde. É considerada uma das mais esplêndidas igrejas coloniais espanholas da América.

Dentro das altas paredes da catedral encontram-se alguns dos melhores exemplos da escola de pintura Cusqueña, incluindo uma pintura de Marcos Zapata da Última Ceia com uma especialidade local, o cuy (porquinho-da-índia), como prato principal.

Os pontos centrais da catedral são o seu enorme altar de prata maciça e o enorme sino Maria Angola de 1659, o maior da América do Sul, que está pendurado numa das torres.

O coro de cedro tem filas de santos, papas e bispos esculpidos, todos com um pormenor impressionante, até às mãos delicadamente articuladas. Cinco capelas ladeiam cada lado da nave; uma dedicada a Nuestro Señor de los Temblores (Nosso Senhor dos Tremores de Terra) contém um crucifixo de ouro maciço que, segundo a lenda, minimizou os danos na capela durante um terramoto de 1650.

Também há imagens não-cristãs na Catedral de Cusco: figuras de pumas, a representação inca da terra, estão esculpidas nas enormes portas principais. O acesso normal à catedral não é feito por essas portas, mas pela adjacente Iglesia del Triunfo, a primeira igreja cristã da cidade.

O Palácio de Koricancha e o Convento de Santo Domingo.

Koricancha é um exemplo clássico da fusão das culturas inca e ocidental, e foi um dos templos mais importantes do Tahuantinsuyu. As suas paredes de pedra finamente polida foram usadas como fundações do Convento de Santo Domingo.

As paredes do templo teriam sido revestidas de ouro e prata, era dedicado ao culto do sol, além de conter imagens dos deuses do trovão e Wiracocha, divindades trazidas de várias regiões e os corpos mumificados dos governantes incas.

O culto no interior do templo era reservado às mais altas personalidades da época e era visitado por representantes de comunidades distantes, não-incas, de todo o império, para prestar homenagem aos deuses do Tahuantinsuyu.

Sacsayhuaman templo do sol

Sacsayhuaman é uma das construções incas mais surpreendentes para os turistas. O seu nome quechua significa “falcão satisfeito”, era o falcão que guardava a capital do império, uma vez que era possível avistar Cusco a partir da colina onde foi erguido.

Se, como se sabe, Cusco foi desenhada com a forma de um puma deitado, Sacsayhuaman seria a sua cabeça, e a Coricancha corresponderia aos órgãos genitais do felino.

Diz-se que a obra foi iniciada por Pachacutec e continuada por Tupac Yupanqui, embora alguns cronistas afirmem que foi Huayna Capac quem lhe deu o toque final. O Inca Garcilaso de la Vega afirma que Apu Huallpa Rimachi foi o arquiteto principal, e que o Inca Maricanhi, Acahuana Inca e Calla Cunchuy assumiram sucessivamente o controlo das obras.

A sua construção demorou mais de sete décadas e exigiu o trabalho de cerca de 20.000 homens, tanto para os alicerces como para os trabalhos em pedra lavrada, o transporte de materiais, a talha e o assentamento das pedras. As pedras lavradas podem ter sido localizadas em Muina, Huacoto e Rumicolca, a 20 quilómetros de Cusco, e em locais mais próximos como Sallu, Rumi, Chita, Curovilca e Viracocha. Algumas de suas paredes externas ultrapassam os 9 metros de altura e 350 toneladas de peso.

Espetacular fortaleza construída com enormes rochas talhadas e unidas com absoluta precisão, esta espantosa amostra da arquitetura militar inca é, sem dúvida, a maior obra arquitetónica do Tahuantinsuyo. Mas, para além disso, prova a inegável firmeza da grande capacidade administrativa do império e do seu poderoso sistema logístico capaz de mobilizar e organizar uma obra desta envergadura. Situa-se a 2 km da cidade de Cusco, ou seja, a 10 minutos de carro. A partir da chegada dos espanhóis seu aspeto mudou muito, já que esta fortaleza foi utilizada como pedra de cantaria para a construção da Cusco colonial.

Qenqo

A 4 e 6 km, 5 minutos a nordeste de Cusco, por estrada asfaltada, podemos encontrar os dois sítios arqueológicos de Quenko: Quenko Grande, que se encontra junto à estrada que vai de Sacsayhuaman a Pisac; e Quenko Chico, que se situa a 350 metros a oeste deste último, na encosta.

Ambos são lugares de culto cuja natureza ainda não foi decifrada, mas nos quais podemos destacar a predileção dos Incas pela pedra e a sua minúcia no que respeita ao processo de escultura.

Trata-se de afloramentos calcários nos quais foram esculpidas intrincadas representações míticas. Acredita-se que se destinavam ao culto da terra.

O seu nome quechua significa ziguezague, provavelmente devido às labirínticas galerias subterrâneas, ou devido aos pequenos canais esculpidos nas rochas com essa forma.

Puca Pucara

a 7 km a nordeste da cidade, pela estrada que leva a Pisac (30 minutos de carro e 2 horas a pé), encontramos este sítio incaico cujo nome quechua significa “fortaleza vermelha” devido à cor das rochas quando o crepúsculo se reflecte nelas. (puca = vermelho e pucara = fortaleza ou lugar defendido).

Tratar-se-ia de uma construção militar composta por terraços sobrepostos, praças interiores, aquedutos, torres de vigia, muros altos e escadarias. No entanto, a sua presença ao longo da estrada pode também indicar que se tratava de uma estalagem de passagem, embora a sua estrutura não se enquadre no traçado padrão que caracteriza as construções ao longo dos caminhos incas.

Sobre esta possibilidade, existe uma versão que diz que o Inca alojava ali a sua numerosa comitiva cada vez que decidia visitar as termas de Tambomachay. O sítio ocupa outro lugar rochoso típico que se destaca na planície de Sacsayhuaman. Para o lado ocidental, apresenta uma fachada sobre uma área livre como um pequeno quadrado.

No lado oposto, há um edifício de tamanho médio, cuja principal caraterística é a sua localização estratégica, uma vez que controla todo o território circundante.

Tambomachay

Acredita-se que Tambo Machay, a 7 km a nordeste de Cusco, tenha sido construído por volta de 1500 d.C. Este local, por vezes referido como o Banho do Inca ou El Baño del Inca, terá sido utilizado para funções religiosas. Algumas teorias sugerem que Tombo Machay estava envolvido num culto inca à água.

Fontes ou cascatas alimentadas por água de nascente eram utilizadas para canalizar a água para um banho cerimonial de pedra. As fontes ainda estão a funcionar neste local bem preservado. Acima dos banhos há uma parede inca.